De acordo com o levantamento, o desemprego vem sendo reduzido na região: o percentual chegou a 7,3% em 2010. A estimativa da organização é que, até 2016, o índice de desemprego deve se manter em 6,5%.
O relatório Tendências Mundiais de Emprego 2014 da Organização Internacional do Trabalho OIT, divulgado no mês passado aponta que a taxa de desemprego na América Latina e no Caribe, em 2013, alcançou 6,5%, pouco acima da taxa geral de 6%.
O desemprego diminuiu, apesar de a atividade econômica ter se desacelerado na região, que teve crescimento de 2,7% no ano passado.
O relatório informa que a força de trabalho juvenil encontra muitas barreiras para entrar no mercado de trabalho: a taxa de desemprego entre os jovens é 13,6%, pouco mais do dobro da taxa geral. “As vagas mais precárias estão concentradas entre a população jovem”, destacou o estudo.
Segundo a OIT, apesar de o emprego informal estar caindo na América Latina e no Caribe, “reduzir a informalidade é essencial para melhorar as condições laborais já que afeta quase um em dois trabalhadores”. Países andinos e da América Central têm índices superiores a 70% de trabalhos informais, ressaltou o estudo.
Para a organização, o crescimento econômico na região deve ser inclusivo, apesar do significativo progresso alcançado na última década em muitos países. Isso deve ser feito por meio da melhoria na rede de proteção social e da redução da desigualdade social, de acordo com a OIT.
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