Presidenta prometeu manter direitos trabalhistas e a valorização dos salários em seu segundo mandato
A presidenta Dilma comprometeu-se, quando reeleita, em manter todos os direitos trabalhistas existentes, impedir a retirada de qualquer avanço conquistado no mercado de trabalho nos últimos anos e continuar o processo de conquista de aumentos reais de salários, a partir da promessa de preservar a atual política de valorização do salário mínimo, instrumento que alavanca todos os rendimentos trabalhistas do País.
Ela fez essas promessas diante de uma plateia de mais 600 dirigentes sindicais da Central Única dos Trabalhadores CUT no final da tarde de ontem 31, em Guarulhos na grande São Paulo, todos delegados à 14ª Plenária Nacional da CUT. Os dirigentes interromperam a plenária e foram em passeata ao primeiro ato oficial organizado pela campanha da presidenta à reeleição, realizado em uma casa de shows da cidade.
Para a presidenta, que nesta quinta recebeu apoio formal da CUT à sua candidatura à reeleição, “o que vai estar em jogo nessa campanha é como vamos assegurar que o povo avance em direitos, e não voltar para trás” disse Dilma e antecipou o que pode ser um dos slogans de sua campanha: "Se na eleição de Lula dissemos que a esperança venceu o medo, nesta eleição a verdade vai vencer o pessimismo e a mentira".
Dilma recebeu da CUT a Plataforma CUT da Classe Trabalhadora, um documento com propostas elaboradas pela Central para que a candidata as adote como programa de governo (conheça a Plataforma no final desta matéria).
Durante sua fala, Dilma buscou demonstrar descontração, como ao responder com reciprocidade a um grito de “eu te amo” vindo da plateia e, ao final, descer do palco para abraçar os delegados e delegadas cutistas. No início do discurso, afirmou que “receber o apoio da CUT é uma honra. A CUT representa o povo na construção da democracia e na luta por um país mais justo”.
Portanto, chega hoje ao término depois de vários dias, a 14ª Plenária Nacional da CUT. Veja a programação para esta sexta-feira 1º:
- 50 anos do golpe militar, apresentação do plano de tutas, debate e votação em plenário, recomposição da direção nacional, convocação do 12º CONCUT Congresso da CUT e às 13hs encerramento.
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