Liberdade e autonomia são
aprovados em plebiscito e abaixo-assinado por todas correntes da central no 3º dia do 11º CONCUT - Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores. As
principais marcas da ação CUTista no período compreendido entre 2009 e 2012
foram, segundo apresentado no final do segundo dia do congresso, por dirigentes
de diferentes correntes políticas da central, foram a defesa de um novo modelo
de desenvolvimento para o Brasil centrado na valorização do trabalho e na
distribuição de renda; a defesa intransigente dos direitos trabalhistas,
posição de liderança na resistência aos efeitos da crise econômica internacional
sobre os trabalhadores e trabalhadoras, e, também, o resgate da concepção de
liberdade e autonomia sindicais próprias à central.
O debate fez parte da mesa
que analisou o balaço politico e organizativo do mandato, encerrado por voltas
das 19hs.
O presidente da central
Artur Henrique citou o envolvimento da CUT no processo eleitoral de 2010,
quando se posicionou a favor de Dilma Roussef e contra a candidatura de José
Serra, que “aplicou um dos mais reacionários discursos políticos dos últimos 16
anos no Brasil”. Porém, segundo Artur a CUT não se furtou às criticas
necessárias ao governo como à politica econômica e ao processo de privatização
dos aeroportos. Deve ser lembrado que a CUT realizou o dobro de greve nos
últimos anos do que realizadas no período FHC, citando dados divulgados
recentemente pelo SAG (Sistema de Acompanhamento de Greves) do Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos Dieese.
Entre os avanços cobrados
pela CUT e os movimentos sociais e conquistados no período, Artur apontou a
aprovação do Plano Nacional da Educação, Piso Nacional do Magistério; os
compromissos nacionais de aperfeiçoamento das condições de trabalho na indústria
da cana-de-açúcar e da construção civil; avanços na saúde do trabalhador, como
a criação do Fator acidentário Previdenciário e do nexo técnico previdenciário;
ainda foi citado a elaboração da convenção 189 da OIT; o debate nas
conferências, como a nacional de comunicação, e as grandes mobilizações como a
marcha das margaridas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário