No encerramento do terceiro
dia do 11º Congresso Nacional da Central, a CUT realizou o ato simbólico de
apoio ao entregar à comissão da verdade uma lista com mais de 100 trabalhadores
assassinados durante a ditadura. Os delegados e delegadas aprovaram por
unanimidade um requerimento entregue pelo presidente da Central, Artur Henrique,
ao representante da secretaria nacional dos direitos humanos, Gilney Viana, que
o encaminhará à presidenta da república Dilma Rousseff. Dentro deste
requerimento, a CUT estará apontando à comissão mais de uma centena de nomes de
trabalhadores mortos durante a ditadura militar, casos ainda sem solução, para
que haja apuração dos fatos que resulte em informações e respostas para suas
famílias. Além disso, a central criará uma comissão própria que ficará
responsável por acompanhar as investigações e encaminhar à comissão as denuncias
de violações aos direitos humanos contra os trabalhadores.
Entre tantos nomes queridos,
foi muito aplaudido o de Maria Margarida Alves, presidente do sindicato dos
trabalhadores rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, assassinada em 12 de agosto
de 1983 com um tiro de escopeta no rosto, na presença do marido e do filho.
Batalhadora dos direitos dos trabalhadores rurais, constantemente ameaçada
pelos latifundiários da região, ela sempre deixou claro o seu compromisso,
afirmando com todas as letras; “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”.
Após serem citados os nomes
dos combatentes mortos, Artur Henrique e Expedito Solaney secretário de
politicas sociais da CUT, lançaram ao ar pétalas de rosas.
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