FUNDO DE PENSÃO DO EXECUTIVO DEVE FUNCIONAR ATÉ FEVEREIRO, DIZ GOVERNO
O Ministério do Planejamento estima que o
fundo de pensão de servidores públicos do Executivo (Funpresp-Exe), já aprovado
pelo Congresso Nacional e criado nesta sexta-feira (21) por meio de decreto da
presidente Dilma Rousseff, tenha seu funcionamento aprovado pela
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) em fevereiro de
2013.
Antes de ter seu
funcionamento autorizado, ainda tem de ser elaborado o estatuto do fundo de
pensão, que será submetido à Previc. Em seguida, virá a nomeação dos conselhos,
o que deve ocorrer ainda em outubro, informou o Ministério do Planejamento.
Para novembro, o governo prevê que será encaminhado o regulamento do plano de
benefícios e os convênios de adesão.
O QUE MUDA
Os novos servidores que ganham acima do teto
do INSS, atualmente em R$ 3,9 mil, não poderão receber da Previdência o salário
integral quando se aposentarem. Para receber mais que o teto, os funcionários
públicos federais deverão contribuir para o fundo complementar, que pagará uma
aposentadoria extra a partir de 35 anos de contribuição. COMO SERÁ A CONTRIBUIÇÃO
Atualmente, o servidor contribui com 11%
sobre o salário total, e a União com 22%. Quem se aposentou antes de 2003
recebe o salário integral, segundo informou a assessoria da Previdência. Para
quem ingressou no serviço público a partir de 2003, o benefício é calculado, de
acordo com a Previdência, com base na média de 80% das maiores contribuições.
Com a nova lei, o
servidor continuará contribuindo com 11% e a União com 22%, mas essa
contribuição será sobre o teto do INSS. Para receber mais do que o teto após a
aposentadoria, o servidor terá que aderir ao fundo complementar e contribuir
com até 7,5% sobre o que exceder o teto. A União contribuirá com 8,5% do que
ultrapassar o teto.
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